Durante os seus anos acadêmicos, é bem provável que você tenha frequentado (ou frequenta atualmente) aulas de Filosofia, onde sempre tratamos de grandes filósofos e passamos pela Filosofia Antiga até a chegada da Filosofia Contemporânea. Porém, você sabe o que é a Filosofia? Talvez, nunca tenhamos parado para pensar nisso, mas podemos dar aqui uma definição bem simples: “amor à Sabedoria”; considerando assim um filósofo como um amante da sabedoria. Ela basicamente nos ajuda a entender a realidade, através de questionamentos e críticas, além de transformar nosso conhecimento passivo em ativo (“saber pelo saber”).

“Filosofia”, palavra originada do grego philosophia (philos: amor/admiração; sophia: sabedoria), não apresenta sentido prático-material, como construir uma casa, por exemplo, contudo faz-nos perceber que possui uma utilidade de valor, algo ALÉM da prática material. Sabendo disso, podemos dividir as formas de conhecimento em dois tópicos: nominal, onde o conhecimento é superficial, e real, onde há a especificação do mesmo.

Como podemos ver, essa “disciplina escolar” tem muito a nos oferecer, podendo nos auxiliar em inúmeras questões; e por que isso não é valorizado ultimamente? Essa resposta pode ser bem óbvia, na verdade: pois a Filosofia nos proporciona um conhecimento ATIVO, nos fazendo questionar até mesmo as coisas realizadas por autoridades nos dias de hoje; e esse é o objetivo deles, não serem questionados.

Quando vemos os acontecimentos através da Filosofia, podemos viver um “thauma”, palavra de origem grega, que representa admiração ou espanto diante da realidade, a surpresa pela vida. E assim que vivenciamos isso, nosso amor ao saber tende a crescer absurdamente; afinal, apesar de tudo, o saber apresenta valor independentemente da utilidade.

Devemos sempre lembrar que a ciência busca sempre o “como é” das questões, enquanto a filosofia busca o “o que é”, “por que” e “para que” das mesmas. Além de nos oferecer milhares de benefícios, assim como ofereceram no passado, tudo que precisamos fazer é reconhecer e admitir que “todos os homens por natureza, tendem ao saber” como nos ensinou Aristóteles.

Autora:

Mariana Blasques Lombardi de Morais

15 anos

Aluna: 1º Ano Ensino Médio/SP